20/04/2011

protegendo o povo

Até agora me sinto aliviado pela expulsão de Neymar, no jogo contra o Colo-Colo. No momento em que colocou a máscara, quem sabe o que poderia acontecer! Com um disfarce tão elaborado, algo certamente ia dar errado. Aliás, estranhei o fato de a polícia da Vila Belmiro não ter perseguido o jogador como fariam com qualquer torcedor ao invadir o estádio, afinal, mascarado, ele poderia ser qualquer um! Eu, se fosse o diretor de segurança da Vila Belmiro, teria imediatamente chamado o capitão Nascimento em pessoa para acabar com uma ameaça terrorista tão evidente. Felizmente, o juíz o expulsou evitando o que poderia ser uma tragédia, para o alívio de tantas mães, que viram, pela TV, seus filhos serem salvos das mãos de tão perigosa ameaça.
Não nos esqueçamos dos que são advertidos ao retirar a camisa depois de um gol fantástico ou histórico. Jogadores como Rogério Ceni são advertidos em prol da justiça e da seguridade pública, afinal, alguém que não consegue conter a emoção depois do centésimo gol da carreira e tira a camisa, certamente é capaz de qualquer coisa!
Salvo o sarcasmo, já é tempo de algo ser feito contra cartões amarelos tão injustamente mostrados. Se um cartão amarelo deve ser usado no caso de um excesso de violência, o que justifica a advertência ser dada a jogadores que não puderam conter a exaltação depois de um golaço, como no caso do goleiro São Paulino? Por que uma comemoração deve ser passível de punição? Por que dar tanta importância à uma máscara ou à uma camisa?

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