04/04/2011

Sonhando alto (demais?)

Recentemente Andrés Sanchez agraciou a torcida corintiana anunciando a busca de reforços de altíssimo nível para a disputa do brasileiro, tais como Clarence Seedorf, o maior campeão da champions league das últimas décadas; Juan, zagueiro titular da seleção brasileira nas duas última copas do mundo e Samuel, zagueiro em nível de seleção argentina da Inter de Milão. Sempre em prol da enorme nação corintiana, Andrés nos presenteia com buscas assíduas por estrelas tão grandes quanto o clube, sem jamais esquecer as tentativas de contratação dos consagrados Guti, Trezeguet, Tévez e Kaká (entre outros).
Sr. presidente,
Ora, se vamos sonhar alto, por que não tentar Messi ou Cristiano Ronaldo? Afinal, há maneira melhor de utilizar o dinheiro adquirido pela venda de ídolos como Cristian, André Santos, Elias e Roberto Carlos e pelo maior contrato de patrocínio do Brasil, do que frustrar o torcedor ao esconder os problemas financeiros do clube com tentativas obviamente falhas de contratar medalhões do futebol mundial? 
 Seguramente o melhor a fazer no momento é deixar a torcida impaciente, tentando contar com jogadores impossíveis de serem contratados. Enquanto o meio de campo poderia ser formado por ótimos jogadores, contestados em seus clubes no Brasil e que, portanto, não demandariam um esforço tão inconcebível, como Carlos Alberto, Gilberto e Andrezinho, a fiel torcida é abençoada pelas notícias de que Weldinho  é o novo reforço (finalmente um terceiro jogador para a lateral direita, era o que o time precisava) e de que Seedorf está chegando (em Junho, mas quem tem Morais e Danilo não precisa de mais ninguém).
Ronaldo é um grande exemplo de que contratar jogadores veteranos, ao invés de focar nos jovens da base, é, sem sombra de dúvida, o melhor a ser feito. O fato de o ex-craque ter sido quase inexpressivo em suas duas últimas temporadas, de nenhum medalhão estar fazendo sucesso no Brasil e de que novos talentos como Neymar, Ganso, Lucas, Negueba, Caio, Casemiro e Henrique são os melhores jogadores em atividade no Brasil é, com certeza, mera coincidência.
Agradeço, assim, ao presidente corintiano, ao fazer escolhas tão sábias que tanto me fazem sonhar com a conquista do brasileiro deste ano.

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