19/12/2014

Logo após assinar com o Botafogo, Messi torna-se vítima do Ebola


A TJB (Torcida Jovem do Botafogo) já contava os dias para a apresentação daquele que ficou conhecido como “o maior craque do Fogo desde Garrincha”, o quatro vezes melhor jogador do mundo Lionel Messi. Maurício Assumpção, presidente do clube carioca, havia finalmente apertado as mãos do jogador na última segunda feira (18/08). Entretanto, como dizem os botafoguenses, “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. Nem dois dias após o pronunciamento oficial, o argentino, que sofria com surtos de febre e diarréia já há semanas, foi diagnosticado como portador do vírus Ebola e internado às pressas na UTI de seu agora ex-clube, o Barcelona. A saúde do jogador (e dos botafoguenses) segue instável. O diretor de futebol do clube catalão, Andoni Zubizarreta, que organizou a pré-temporada da equipe principal no continente africano, isenta-se de culpa e afirma que “cada membro do time é responsável pelos próprios fluidos corporais”


Messi permanece agora em quarentena, mas ainda assim comunicou, através de seu twitter, que diz-se feliz por ter tido a chance de defender as cores de um dos maiores clubes do Brasil, mas ressalva que, se sobreviver ao vírus, irá entregar-se à religião e abdicar da vida futebolística para integrar um mosteiro em Rosário, Argentina. “Sempre sonhei em ser padre”, diz o craque. Ainda assim, milhares de torcedores alvinegros acampam agora em frente ao hospital catalão, esperando por declarações em primeira mão. Segundo enquete feita através do site deste jornal, essa foi uma das maiores concentrações de botafoguenses já vistas na história.


Enquanto recolhe os cacos da perda de sua maior aposta, o Botafogo amarga a décima segunda colocação no Campeonato Brasileiro e ainda espera pelo complicado confronto com o Ceará, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Maurício Assumpção disse estar muito frustrado com a inviabilidade de contar com Messi para o restante da temporada e não colhe muitas esperanças para o time. “Teremos sorte se não formos rebaixados, essa é a nossa prioridade”, declarou o cartola. “Com ele [Messi], tudo seria diferente. Agora é bola para frente, o campeonato está aí e nós não podemos nos descuidar”.

No Rio de Janeiro, torcedores de Flamengo, Vasco e Fluminense se inspiraram no ocorrido para tirar sarro do clube rival. O famoso cântico "e ninguém cala, esse chororô" foi bradado pelas três torcidas, numa emocionante comunhão, como poucas vezes se viu na história. Outras músicas foram lembradas, além de novas criadas especialmente para a ocasião. Em paródia do hino alvinegro, rubro negros, tricolores e cruzmaltinos cantavam "Botafogo, Botafogo, azarão desde 1910. Teu herói perdeu o jogo, Botafogo por isso é que tu és".